Podemos vencer gigantes, 2/4
Era uma vez um gigante que todos consideravam invencível. Golias era o seu nome.
Era também uma vez um rapaz que todos consideravam desprezível. Ele se chamava Davi.
Contra tudo e contra todos, Davi, pastor de ovelhas, decidiu enfrentar o guerreiro profissional.
Ninguém levava fé em Davi. Seus irmãos o repreenderam, achando uma loucura a sua disposição de lutar contra o gigante. O rei de sua nação, Saul, não via nele as prerrogativas que podiam fazer do jovem um guerreiro competente. O gigante, por sua vez, lhe disse que não tinha qualquer chance de vitória. Para os outros, Davi era fraco, incapaz, incompetente. Seguro de si mesmo, Davi não se importou com o que diziam dele.
Como Davi, não devemos perder tempo com as opiniões de pessoas que não nos conhecem, mas nos classificam, nos desanimam e nos intimidam.
Quando viram que Davi estava mesmo disposto a enfrentar o Golias que todos temiam, cercaram-no de palpites e presentes. O rei, Saul, presenteou-lhe com sua armadura, mas ela era grande e pesada demais. Fora feita para outra pessoa, não para Davi, que decidiu que não criaria uma personagem para enfrentar Golias. Um Davi com a armadura de Saul não era Davi. Davi quis ser ele mesmo e se recusou a lançar mão de recursos que prometem vitórias a qualquer preço. Se vencesse com a armadura de Saul, seria uma vitória de Saul, não de Davi.
Como Davi, podemos olhar para Deus como o poderoso Senhor com quem podemos contar. Com ele à frente da nossa fraqueza, nós somos capazes de atos heróicos.
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